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Transgressora, pioneira, inquieta, apaixonante. São muitos adjetivos para um só artista, responsável pela queda de um tabu: o de que negros não poderiam ingressar no
Corpo de Baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
E foi com um pé no erudito e outro no popular que Mercedes uniu dois mundos em uma só arte: a dança.
Foi a responsável pela coreografia mais importante da história do carnaval: a do minueto de 1963, quando emoldurada pela Candelária nos primeiros raios cor de âmbar de
uma manhã de carnaval, Mercedes e seu corpo de baile fizeram história.
Hoje o Salgueiro reverencia a memória dessa dama de tantos passos, que soube como ninguém criar elos entre o vigor da dança africana e a suavidade dos passos de uma
bailarina erudita. Mostrou, assim, que não há limites quando se trata de arte.
A família salgueirense lamenta a morte de Mercedes Baptista. A grande estrela negra numa constelação de personagens que o carnaval imortalizou.
Que seus passos e coreografias sejam eternamente reverenciados pela festa que ela mesma ajudou a reinventar.
Bravo, Mercedes!!!
Por Gustavo Melo, diretor cultural.
Mercedes2

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