BANDEIRA

A bandeira oficial do G.R.E.S. Acadêmicos do Salgueiro, criada por Nélson de Andrade em 1956, é composta por 16 polígonos vermelhos e brancos, dispostos de forma alternada, que saem da extremidade da bandeira em direção ao símbolo (escudo) da escola, que fica no canto superior esquerdo.

Desde a sua fundação, a bandeira do Salgueiro passou por mudanças e no carnaval de 2006 retornou ao seu desenho original.

 

 

 

 

 

ESCUDO

O escudo do Salgueiro é formado por um círculo vermelho onde estão dispostos quatro instrumentos: pandeiro, surdo de barrica, ganzá e um tamborim quadrado, típico da década de 50. Os instrumentos são circundados pela inscrição – G.R.E.S. ACADÊMICOS DO SALGUEIRO -, em letras maiúsculas, da esquerda para a direita, começando na parte central e inferior do círculo. A pequena bola branca (que é substituida no símbolo da bandeira pelo ano do desfile), fica sempre na parte inferior do símbolo.

 

 

 

 

HINO

O samba Torrão Amado foi composto por Buguinho e Iraci Mendes dos Reis, da Unidos do Salgueiro. Como a letra fazia alusão ao Morro do Salgueiro, também era cantado nas quadras das duas outras escolas – a Azul e Branco e a Depois Eu Digo.

Após a união das escolas do Morro (sem a presença da Unidos), em 1953, os componentes da nova agremiação escolheram Torrão Amado como Hino dos Acadêmicos do Salgueiro.

Torrão Amado (hino do Salgueiro)

Autores: Buguinho e Iraci Mendes dos Reis
Intérprete: Velha Guarda do Salgueiro

Salgueiro
Meu torrão amado
Onde eu nasci
E fui criado
Quando eu morrer
Levarei comigo
Dentro do meu coração
Salgueiro querido

Salgueiro Berço do samba e do amor
Salgueiro
Tua beleza me inspirou
Salgueiro no samba
É uma tradição
Salgueiro
Mora no meu coração

LEMA

lemaDe acordo com Haroldo Costa, autor dos livros “Salgueiro Academia de Samba” (1984) e “Salgueiro, 50 anos de Glória” (2003), o lema surgiu em 1958 – Exaltação aos Fuzileiros Navais -, quando a bandeira oficial da escola trouxe o lema “Nem melhor, nem pior. Apenas uma escola diferente”.

Fernando Pamplona, ex-carnavalesco do Salgueiro, conta a sua versão: no carnaval de 1960, Quilombo dos Palmares, o então presidente Nélson de Andrade resolveu colocar cinco garotas com estandartes, uma característica do Salgueiro. Em cada estandarte uma frase qualquer, entre elas, “Nem melhor nem pior do que ninguém: apenas uma escola diferente”.

Em 1961, quando Fernando Pamplona levou para avenida o enredo sobre a vida e obra de Aleijadinho, resolveu deixar apenas um dos estandartes. Pamplona foi além e sugeriu tirar as palavras “do que ninguém”. Assim, naquele carnaval, o Salgueiro desfilou com um único estandarte, onde se lia “Nem melhor, nem pior. Apenas uma escola diferente”, uma frase que se incorporaria à
vida do Salgueiro e seria, dali pra frente, o lema de uma escola diferente.


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